Foto: Evelyn Muller

Olá! Tudo bem com vocês?

Nunca me imaginei escrevendo um blog assim como nunca havia me imaginado estando à frente de uma marca de mobiliário com alma!

Hoje percebo que a importância da alma, desta transparência e desta vontade de ser quem a gente realmente é, sempre foi uma constante em meu trabalho e em minha vida. Desde quando comecei a trabalhar com design de interiores, em meados dos anos 90 (é, faz tempo mesmo!) sempre valorizei aqueles pequenos objetos trazidos de viagem, ganhados da avó ou mesmo comprados em uma lojinha simples qualquer.

Muitas vezes ouvi de meus clientes “se achar feio não precisa colocar”, “mas combina com a decoração?”, “na viagem adorei um enfeite mas fiquei com receio de comprar e não ficar bom em casa” e por aí afora.

E eu sempre dizia a mesma coisa que é o que digo até hoje: na nossa casa não têm regra, não tem o bonito e o feio, têm sim o que nos faz bem, que nos traz recordações gostosas quando não estamos nos melhores dias, que alegra nosso olhar, que nos faz sorrir e querer simplesmente estar ali, viver ali. O “olhar do outro” nos invade e ficamos inseguros, por isso mesmo, eu como profissional faço questão de dizer aos meus clientes que a poltrona da vovó deve ter lugar de destaque, os enfeites trazidos de viagem têm que ocupar espaços onde possam ser vistos e lhes lembrem das férias gostosas em dias que forem consumidos pela correria do trabalho, assim procuro passar segurança e, caso ainda tenham dúvida é só me chamar que eu ajudo.

Com mais de vinte anos de profissão tenho muitos casos para contar, então vou escolher alguns para mostrar como é quando nossa casa fica mesmo com a nossa cara, e chama a atenção – e isso não quer dizer que “o bonito é ser diferente”, quer dizer que “o bonito é ser quem se é de verdade”.